“A guitarra arrastando-a para todo o organismo e me permite expressar coisas com a voz. “Simplesmente me dei conta de que eu escolas programando baterias”, conta neste instante Elliott, uma década depois, antes do início de sua turnê espanhola nessa quarta-feira na sala Clamores de Madrid.
Grupos com os que lhe havia sido combinado, até este instante —My Bloody Valentine, Portishead, Massive Attack ou Tricky— deixaram de ser companheiros de viagem no imaginário popular. E renegou bem como de remixes que havia feito pra artistas como Amp, Hood, Yann Tiersen, Mogwai, The Pastels ou Thurston Moore (Sonic Youth).
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Os sintetizadores e as máquinas neste momento não lhe faziam feliz, assim que, usando uma guitarra clássica, que o deixou em casa um ótimo conhecido que partiu de Bristol, na inglaterra, começou sua conversão para as 6 cordas. E tudo isso sem atravessar pelo pop. “Não me interessa nada —assegurou pela mesma entrevista de 2006—. Quando me mudei para a França, me aislé deste mundo.
De vez em no momento em que acredito estar diante de algo divertido, como Beirute, todavia a terceira escuta me dou conta de tua banalidade. A música pop é o negócio, a obrigação de ingerir, o capitalismo, o McDonald’s”. Seu primeiro disco como Matt Elliot lançou em 2003, “The Mess We Made”.
Já não necessitava de um pseudônimo ante o qual se ocultar. Em 2005 editou o teu álbum mais aclamado, “Drinking Songs”, com o que se ganhou uma nova legião de seguidores. Depois vieram outros seis, com uma temporada vivendo em Madrid incluída. Seu último serviço foi lançado no ano passado, “The Calm Before” (Ici d’Ailleurs), com canções que se aproximam aos dez minutos e alguma que supera os 14. Quase nada. —Quais são as suas primeiras lembranças musicais?
—eu Cresci no seio de uma igreja ortodoxa russa e, quando minha mãe me levava à missa, toda aquela música coral que ouvia, parecia-me muito formosa. Tinha uns sete ou oito anos e eu me lembro que tentava perceber como e por que essas músicas me removían tantos sentimentos por dentro.
—Aos dezesseis anos começou a trabalhar em uma loja de discos de segunda mão de Bristol. O que significou por ti aquilo? —Chamava-Se Revolver e foi incrível. Toda uma época de aprendizado para mim, básica pela minha educação. O proprietário, Roger Doughty, era toda uma legenda.
Conhecia bem mais música do que qualquer outra pessoa que eu tenha famoso na minha vida. Quando eu comecei a trabalhar lá, meus gostos musicais eram muito limitados. Basicamente ouvir The Cure, Joy Division, Dinosaur Jr., Pixies, Sonic Youth e My Bloody Valentine. —E como viveu deste lugar a eclosão do trip hop e de toda aquela cena de Bristol no início dos anos 90? —Eu era um grande fã do Cantor.